sexta-feira
quarta-feira
segunda-feira
Pensamentos conspiram
19:37 Já havia estudado bastante. O suficiente para ficar com vontade de comer uma baguete inteira! Por que não? A padaria ainda deve estar aberta. Troquei de roupa num instante, era a primeira vez que saía sem casaco, o inverno enfim me dava trégua.
19:45 Fecho a porta do apartamento, como de costume estava esquecendo a luz da cozinha acesa, volto, apago a luz, fecho a porta e chamo o elevador. O elevador não vem, olho para cima e vejo em letras miudas: "Fora de serviço". Por mais estranho que possa parecer a primeira coisa que veio à minha cabeça foi que alguém queria me matar.
19:47 Abro a porta para sair pela escada, tento acender a luz, ela não funciona. Estava me preparando para o meu destino, era inevitável, estava claro: morreria em alguns instantes.
19: 48 Desço a escada com receio, começava a perder o respeito por mim mesmo. Tinha medo do desconhecido. Chego ao térreo e tenho meu primeiro alívio: a luz volta a funcionar. Ainda tinha o celular mão, abro a porta com calma já não mais acreditando em meus anteriores devaneios.
Ah! O celular cai e parte em três pedaços. Lá estava ele, meu destino. Vestia preto e usava uma toca que escondia só o cabelo, acendeu a luz do Hall e me disse boa noite. Abriu a porta e me deu um sorriso, sabia que eu estava com medo, ele tinha o controle da situação.
19:53 Volto da padaria com um plano em mente. Era simples, eu fingiria que não sabia o que estava acontecendo, puxava um papo com ele, marcava bem sua figura e não subiria para o meu apartamento. Eu não poderia subir, meu colega de quarto ainda não havia chegado de Londres e eu não queria uma morte sem testemunhas. Se eu tivesse que morrer teria que ser ali, na luz apagada do térreo, em frente ao elevador fora de serviço.
19:54 Abro a porta do prédio, a luz do hall estava acesa, mas não habia ninguém lá. Tento em vão chamar o elevador, perco mais uma vez respeito por mim mesmo, estava com mais medo do que nunca. Subo as escadas com o coração na boca, morreria de infarto antes que alguém me matasse.
19:55 Entro em meu apartamento, verifico com cuidado cada cômodo, eu estava sozinho. Sentei, comi calmamente dois pedaços de baguete. Em seguida sento em frente ao computador, uma amiga disse que havia tentado me ligar, mas que meu telefone estava desligado. Claro, depois da queda eu havia me esquecido completamente. Ela estava me convidando para comer em sua casa. Por que não? Eu precisava ver gente.
20:15 Saio de casa. Fecho a porta, dessa vez tomo o rumo das escadas de uma vez. Estava sobrando coragem, vinda não sei daonde. O Hall estava mais uma vez vazio, caminhei até o metro, a história começava a me parecer absurda.
20:25 Um grupo de homens conversava do outro lado do vagão, não conseguia entende-los, mas falavam árabe certamente. Eram quatro, mas dois me chamavam mais atenção: o que falava ao celular era cego de um olho; e que permanecia calado tinha uma grande cicatriz no rosto, era um risco bem abaixo do olho direito. Eles falavam de mim, eu estava certo. O homem da cicatriz me olhava de vez em quando, dava para perceber pelo reflexo da janela; o que falava ao celular não parava de olhar para mim. Era um complô, eu tinha uma segunda chance de morrer.
20:32 Desço do vagão, o grupo de homens também. Eu vou para uma direção, eles para outra. Olho para frente tentando ignora-los, controlo-me por 5 segundos, mas não resisto e olho para trás, eles não estavam mais lá. Saio do metro, a rua estava mal iluminada, mas encontro facilmente o prédio onde estava minha amiga. Chego, como pastéis deliciosos, bato um papo, conto a minha história e ela parecia de fato absurda, fruto de uma imaginação fértil.
23:00 Volto para casa. Uma outra amiga me acompanha no metro, falamos de política, falamos dos amigos. Desço primeiro, estava louco para chegar em casa, tinha sono.
23:03 Na saída do metro volto a ter certeza do meu fim. Era simples bastava ler os signos. A minha esquerda havia um par de sandálias abandonado, eles estavam juntos, como se seu dono os tivesse colocado ao lado da cama antes de deitar. Em seguida havia três cartazes do mesmo cantor que olhava e apontava para frente. Mas o que ele apontava? Mas que ridículo. Era o cartaz da Vietnam Air Lines com um pênis desenhado no meio do céu azuk. Isso não significava nada. Ou significava? Saí do metro com a sensação de estar sendo seguido, estava com medo, agora não sabia mais do que.
23:10 Chego em casa. Antes de abrir cada porta acendo a luz. Verifico se estou sozinho. Ligo o computador e começo a escrever este texto. Ainda tenho dúvidas sobre o que é real nessa história e sobre o que minha mente conseguiu criar. Pensamento conspiram.
19:45 Fecho a porta do apartamento, como de costume estava esquecendo a luz da cozinha acesa, volto, apago a luz, fecho a porta e chamo o elevador. O elevador não vem, olho para cima e vejo em letras miudas: "Fora de serviço". Por mais estranho que possa parecer a primeira coisa que veio à minha cabeça foi que alguém queria me matar.
19:47 Abro a porta para sair pela escada, tento acender a luz, ela não funciona. Estava me preparando para o meu destino, era inevitável, estava claro: morreria em alguns instantes.
19: 48 Desço a escada com receio, começava a perder o respeito por mim mesmo. Tinha medo do desconhecido. Chego ao térreo e tenho meu primeiro alívio: a luz volta a funcionar. Ainda tinha o celular mão, abro a porta com calma já não mais acreditando em meus anteriores devaneios.
Ah! O celular cai e parte em três pedaços. Lá estava ele, meu destino. Vestia preto e usava uma toca que escondia só o cabelo, acendeu a luz do Hall e me disse boa noite. Abriu a porta e me deu um sorriso, sabia que eu estava com medo, ele tinha o controle da situação.
19:53 Volto da padaria com um plano em mente. Era simples, eu fingiria que não sabia o que estava acontecendo, puxava um papo com ele, marcava bem sua figura e não subiria para o meu apartamento. Eu não poderia subir, meu colega de quarto ainda não havia chegado de Londres e eu não queria uma morte sem testemunhas. Se eu tivesse que morrer teria que ser ali, na luz apagada do térreo, em frente ao elevador fora de serviço.
19:54 Abro a porta do prédio, a luz do hall estava acesa, mas não habia ninguém lá. Tento em vão chamar o elevador, perco mais uma vez respeito por mim mesmo, estava com mais medo do que nunca. Subo as escadas com o coração na boca, morreria de infarto antes que alguém me matasse.
19:55 Entro em meu apartamento, verifico com cuidado cada cômodo, eu estava sozinho. Sentei, comi calmamente dois pedaços de baguete. Em seguida sento em frente ao computador, uma amiga disse que havia tentado me ligar, mas que meu telefone estava desligado. Claro, depois da queda eu havia me esquecido completamente. Ela estava me convidando para comer em sua casa. Por que não? Eu precisava ver gente.
20:15 Saio de casa. Fecho a porta, dessa vez tomo o rumo das escadas de uma vez. Estava sobrando coragem, vinda não sei daonde. O Hall estava mais uma vez vazio, caminhei até o metro, a história começava a me parecer absurda.
20:25 Um grupo de homens conversava do outro lado do vagão, não conseguia entende-los, mas falavam árabe certamente. Eram quatro, mas dois me chamavam mais atenção: o que falava ao celular era cego de um olho; e que permanecia calado tinha uma grande cicatriz no rosto, era um risco bem abaixo do olho direito. Eles falavam de mim, eu estava certo. O homem da cicatriz me olhava de vez em quando, dava para perceber pelo reflexo da janela; o que falava ao celular não parava de olhar para mim. Era um complô, eu tinha uma segunda chance de morrer.
20:32 Desço do vagão, o grupo de homens também. Eu vou para uma direção, eles para outra. Olho para frente tentando ignora-los, controlo-me por 5 segundos, mas não resisto e olho para trás, eles não estavam mais lá. Saio do metro, a rua estava mal iluminada, mas encontro facilmente o prédio onde estava minha amiga. Chego, como pastéis deliciosos, bato um papo, conto a minha história e ela parecia de fato absurda, fruto de uma imaginação fértil.
23:00 Volto para casa. Uma outra amiga me acompanha no metro, falamos de política, falamos dos amigos. Desço primeiro, estava louco para chegar em casa, tinha sono.
23:03 Na saída do metro volto a ter certeza do meu fim. Era simples bastava ler os signos. A minha esquerda havia um par de sandálias abandonado, eles estavam juntos, como se seu dono os tivesse colocado ao lado da cama antes de deitar. Em seguida havia três cartazes do mesmo cantor que olhava e apontava para frente. Mas o que ele apontava? Mas que ridículo. Era o cartaz da Vietnam Air Lines com um pênis desenhado no meio do céu azuk. Isso não significava nada. Ou significava? Saí do metro com a sensação de estar sendo seguido, estava com medo, agora não sabia mais do que.
23:10 Chego em casa. Antes de abrir cada porta acendo a luz. Verifico se estou sozinho. Ligo o computador e começo a escrever este texto. Ainda tenho dúvidas sobre o que é real nessa história e sobre o que minha mente conseguiu criar. Pensamento conspiram.
sexta-feira
Você viu ele morto? Sei lá...
Resumé: O texto começa com uma indagação sobre o "sei lá", uma pequena reflexão introdutória para chegar ao tema central da discussão, a força da imagem do enforcamento de Saddam Hussein. Uma viagem bem esquisita, onde foram destacadas possibilidades e questões no mínimo bizarras. O texto é bem estranho e no final das contas não quer dizer muita coisa. É uma discussão irresponsável, completamente dissociada do universo acadêmico como um todo. Especula sobre situações improváveis e imagens ainda inexistentes. Mas é divertido e acho que lido com calma pode dar bastante discussão.
Sei lá. Talvez eu não saiba nada mesmo e estes dois monossílabos só sejam uma tentativa do meu inconsciente de deixar isso bem claro para mim mesmo. Não sei não... mas essa possibilidade faria todo o sentido. Afinal quando eu paro pra pensar na maioria das vezes não sei nem em que estou pensando. Está bem... No mínimo bizarras essas primeiras linhas, mas é que quando você se encontra na minha situação, em eu se está diante de um dilema, um caminho sem volta, uma verdadeira divisão de águas, se me permitem o exagero, a coisa começa ficar bizarra e até em Psicologia começo a acreditar. Continua esquisito. E efetivamente foi esquisito... Eu estava tranqüilo, fazendo uso indiscriminado desta pequena expressão “bimonossilábica” até o fatídico dia de hoje, em que parei pra pensar no “sei lá”.
“Puta idéia idiota meu!” ,diriam alguns. “Pura perda de tempo”, diriam outros, aos quais eu mesmo me incluiria 24 horas atrás. Para que pensar no “sei lá”? “Sei lá” deve ter sido sua primeira resposta e se não foi é porque estas linhas começaram a te interessar... Mas que é bizarro é! No meio de minhas férias superlotadas de “sei lás”, essa questão resolve me aparecer assim, de uma vez, só pra rolar mais uma crise. Mas já que eu comecei, só escrevendo vou me livrar disso.
O último “sei lá” que eu disse antes da crise, ou pelo menos o último que me lembro, foi quando minha mãe perguntou se eu havia apagado a luz da garagem antes de subir as escadas. Simples, fácil, saiu naturalmente, assim como todos os anteriores. No entanto, o “sei lá” que respondi a minha irmã, pouco antes de ir tomar café, quando ela perguntou “qualquer coisa” sobre o Saddam Hussein, causou pane total. Eu sabia responder a pergunta dela, mesmo assim lasquei logo um agudo “sei lá”. Por que? Pooooor que? “ Que crise mais idiota” pensei logo em seguida, pelo que eu me lembrava, eu nem falava tantos “sei lás” assim... Mas os exemplos começaram a aparecer na minha cabeça, era um filme baseado na narrativa criada pela minha cruel memória. Eram tantas situações, tantas, algumas até que o meu “sei lá” havia se tornado até numa resposta sistemática. Estava perdido, era refém da minha própria consciência. Maldita pergunta responsável pela morte de mais alguns neurônios saudáveis e pelo embranquecimento precoce de mais alguns fios. O Saddam Hussein já tinha acabado com a vida de tanta gente, de repente depois de morto, conseguiu “fuder” com a minha. Imbecil! Pensei em assistir o vídeo da sua execução, ter certeza através da evidência do “morto pendurado” me traria novamente um pingo de ilusão capaz de se espalhar e acabar com toda essa baboseira. Infelizmente isso só piorou as coisas.
Procurei o vídeo no Youtube, tive que fazer login como usuário porque o vídeo era restrito a menores de 18 anos. Foi aí que os problemas aumentaram... Quem teria feito o vídeo? Com qual propósito? Essas perguntas que só interessavam a mim e aos investigadores, de modo diferente é claro, já que eles pretendem prende-lo, rondavam minha cabeça. Sem a identidade revelada do oportuno indivíduo pouco se pode especular sobre suas intenções. É o impacto dessa imagem que começou a me indagar, o seu poder. Estava bastante claro para mim que uma coisa era saber da morte de Saddam, em linhas preto e brancas que expressavam a linha editorial de um jornal, outra era assistir o famoso vídeo. Existiriam, obviamente, no caso de não existir o vídeo, manifestações por parte de seus seguidores, algumas atitudes extremadas, mas tudo isso faria parte do protocolo. Mas imerso na crise do “sei lá” ,precisava da imagem, ansiava pela certeza que ele me traria. Eu que há tanto luto contra o conceito fatídico da imagem como a expressão limpa do “real”, dependia dessa dose de “realidade” a todo custo. Irônico isso. Seria mais se a imagem tivesse me confortado e parasse de me perturbar, mas isso não aconteceu.
Acredito que se a intenção do vídeo era humilhar Saddam Hussein, mostrando para todo mundo a melancólica morte de um líder deposto, ela foi frustrada pelos acontecimentos que se sucederam. O vídeo causou revolta até em algumas pessoas que odiavam Saddam Hussein, inclusive algumas estadunidenses ficaram fragilidades com a força que aquelas imagens tinham. Em outros o que se criou foi um sentimento de admiração por um homem que a beira da morte não abaixava a cabeça, quase o tornando o mártir da “Guerra do Petróleo” empreendida pelos estadunidenses. A força daquelas imagens somada a memória coletiva de cada povo que as recepcionava ou até nas mãos de uma mídia forte o bastante para controlar a opinião pública, é quase impossível de ser medida. Mídia. Mídias... Acabei me lembrando de veículos reconhecidos, não me simpatizando por nenhum, resolvi tentar minha sorte com o Oráculo (Google), e para minha surpresa, se você digitar “saddam hussein” no Google ou em qualquer site de busca mais conhecido, as imagens do enforcamento não vão aparecer. Teoria conspiratória? A maioria dos links que vão aparecer são sites com textos pejorativos, outros com algumas brincadeiras, até alguns falando de sua morte, mas aonde estava a imagem da “corda no pescoço”? Censura? Reconhecimento do poder que aquela imagem tinha, medo de ela se tornar algo fora de controle, medo dela ganhar vida própria e o feitiço virar contra o feiticeiro? Não me arrisco a responder...
Se quem fez as imagens tivesse querendo apenas ganhar um dinheiro com aquelas imagens, ele teria reconhecido seu valor, não teria noção do seu impacto. Talvez alguém por trás de quem fez as imagens reconhecesse, afinal quem garante que ele agiu sozinho? Como ele havia passado com aquele celular pela segurança? Por que se arriscaria tanto se não tivesse tanta certeza de que seria possível? Nessa viagem de possibilidades, o “sei lá” seria a resposta da maioria das perguntas.
É possível que alguém tivesse idéia da dimensão do poder dessa imagem, a divulgação posterior do seu conteúdo venha a dialogar diretamente com um interesse político concreto. Mas mesmo reconhecendo esta como uma possibilidade bem plausível, ainda duvido que alguém fosse possível de prever seu impacto. As imagens do enforcamento são capazes de ainda fazer vibrar muitas pessoas, os que não haviam sentido pena, agora ficam apreensivos, com medo dos defensores mais ousados e agora mais inflamados, que saem as ruas com camisas do ex-ditador o aclamando como herói. Ela efetivamente ganhou proporções inimagináveis, podendo deixar de ser notícia de ontem para se tornar notícia de amanhã, afinal os ânimos estão agitados e Saddam Hussein pode acabar não sendo o único ditador enforcado nessa história. E talvez a próxima imagem que choque o mundo pode ser esta...
Bem improvável, não é mesmo
"...os que os olhos não veêm o corno não sente." Vovó
Porque cargas d´água fui responder “sei lá” para minha irmã aquela hora!Deu nisso... Peço desculpas....
segunda-feira
perturbadores...perturbações...
Bem vindos ao maravilhoso mundo da viagem sobre as imagens...
O que mais te perturba nessa imagem?
Um homem pulando sobre a água?
Tem certeza?
E a escada que deu acesso ao homem chegar a água?...
Não lhe incomoda uma escada deitada sobre a água?
Não?
Então olhe de novo....
O que mais me incomoda são os homens que apenas observam...
O que estão atrás das grades...
olhando aquele que é capaz de pular...
...
Olhe de novo...
O que te PERTURBA?
domingo
Inacreditável - Post publicado em julho de 2004 - último antes da aposentadoria precoce...
Estou voltando para o curso técnico...Quem diria ...Acho que fui atingido pelo espírito capitalista
do São Paulino (Ser homossexual ao qual são atribuídos as maiores características boiolas que
posso definir e que se assumiu como um bonequinho do capitalismo yankee), e só estou
pensando no dinheiro e na estabilidade social que o curso técnico pode me oferecer.Afinal eu
descobri que não nasci para a vagabundagem, é estranho , por que a única coisa que eu pensava
que eu servia era pra vagabundear , mas parece que eu não tenho talento pra isso.
Mesmo quando eu não estava decidido a voltar para o curso técnico, eu tinha planos ,
ambiciosos , mas totalmente acessíveis.Meu primeiro plano seria ganhar dinheiro com minha
beleza descomunal na capa de alguma revista , mas parece que eles não podiam fazer só
pôsteres , como não cabia tudo numa pagina comum tive que cancelar o contrato.Infelizmente a
parada de ganhar dinheiro com o corpo não rolou, mas eu não desisti e resolvi ganhar dinheiro
com o futebol.Fiz testes em alguns times europeus ,tive vários convites, mas acabei assinando
um pré-contato com o Milan , só que não consegui o passaporte a tempo de embarcar para a
Europa .Vocês podem se perguntando por que eu não jogo então no futebol brasileiro, eu
explico , é que basicamente meu futebol só é maravilhoso no hemisfério norte, a numerologia
explica.
Não conseguindo sucesso nos meu planos anteriores resolvi fazer musica, ganhar dinheiro com
um novo ritmo , criado por mim mesmo , chamado de Heavy-Fock-Metal-Alucination-High-
Voltage ou simplesmente HFMAHV(se pronuncia Hagafimávi)...entrei em processo de gravação
com um pessoal que eu reuni em L.A.(Los Angeles),compomos bastante , trabalhamos duro , a
base de muita bebida(Guarapan e Sukita) e rock na veia...Quando estávamos pra assinar o
contrato com a gravadora eles disseram que só nos lançariam se fizéssemos uma musica com a
Cristina Aguilera, mas não estávamos tão desesperados a esse ponto e recusamos a oferta ,
batemos na porta de algumas gravadoras , mas parece haver algum tipo de cartel e fomos
rejeitados.
Não conseguindo ficar milionário de forma honesta , resolvi investir no trafego , não trafico ,
trafego , roubei algumas crianças na Bolívia dei uma Coca e uma coxinha pra elas e botei elas pra
pedir dinheiro nos sinais das vias mais movimentadas de Sarzedo.Por incrível que pareça não
deu certo, as crianças bolivianas se uniram , fizeram greve , criaram um movimento separatista ,
juntaram as trouxas e partiram.Eu fiquei muito irritado , mas logo resolvi a situação , quando
eles estavam indo embora eu sabotei os freios do busão e eles caíram no despenhadeiro , mas
como pobre não morre fácil , eles sobreviveram , nada que 5 litros de gasolina e um fósforo não
resolvessem.
Falhando em todas as tentativas anteriores , não via nenhuma possibilidade de ascensão, até que
Saulo falou comigo sobre a MegaSena e resolvi tentar.As chances de eu faturar 45 milhões era
grande , cerca de 1 em 36 bilhões, mas mesmo assim eu não me animei muito.No momento em
que iria jogar , tive uma visão , (08) (21) (33) , joguei mas três números menos inspirados , (47)
(55) (19) , joguei e aguardei o resultado.Por mais incrível que pareça eu não ganhei , nem o
Saulo , nem o Rodrigo ...Não fiquei milionário...Parece que eu vou ter que trabalhar...Mas
primeiro eu tenho que estudar...Segunda começa a rotina mortal : manha=curso
técnico ,tarde=ensino médio e noite=pré-vestibular...ET É GAY...SÃO PAULINO TAMBEM...O
RODRIGO NEM SE FALA...AGUARDEM SEGUNDA...EU VOU MATAR VOCES...DE
RAIVA!...HAHAHA... V= RI ?THEVENIN É IRMAO DO NORTON…
…
Eduardo Buccini : O Homem por trás do monstro
Durante dois meses nossa reportagem imbuída na realização dessa matéria seguiu o cruel e temido professor de motores Eduardo Demolidor de Sonhos Buccini , o ser humano mais cruel da história afim de revelar a humanidade o homem que existe por trás do monstro.Para conhecermos mais sobre este serial killer voltemos aonde tudo começou.Eduardo Buccini nasceu na pacata vila de Without Heart , sul da Califórnia em 1813 onde começou sua vida de crueldades.Aos 3 meses de idade o LitleDevil como era conhecido já havia matado três pessoas , uma delas sua mãe que morreu após negar leite a insaciável criança.
Com o inicio de vida conturbado e polemico ,Buccini foi enviado a uma prisão de segurança máxima aonde foi recluso durante 137 anos de sua vida.Passado este período , foi ofertado a Buccini a possibilidade de se mudar para um país abaixo da linha do equador , assim toda a América se veria livre daquele que é o cão chupando manga.Com vários destinos possíveis o cruel futuro professor escolheu por mudar para o Brasil , país que o atraiu principalmente pela violência , pobreza e miséria.Vindo dos EUA dentro de uma jaula com fator de proteção máximo ,Eduardo foi deixado em plena Afonso Pena com apenas 138 anos de idade.O ano era 1950 e o destino deste individuo sem coração era incerto.Ele procurou um lugar para se esconder e à noite começou novamente sua lida de torturas e destruição de sonhos , este ser desprezível matou , bebeu o sangue,esquartejou e devorou cinco pacatas freiras que voltavam do lar dos mendigos.Depois disso , Eduardo teve que se esconder pois o caso virou noticia e sua cabeça valia fortunas.Sem opção na vida ,ele se manteve trancafiado numa biblioteca da Faculdade de Engenharia onde leu durante 40 anos tudo sobre a magia da eletricidade.
Encantado com o poder e conhecimento acumulado , Eduardo resolveu deixar o período de fuga e sem nenhuma experiência na área de Engenharia não arrumou emprego e resolveu trabalhar como professor no Cefet.Seu objetivo era tornar a vida de todos um verdadeiro inferno , no auge de seus 178 anos de idade , Buccini destruiu os sonhos e ilusões de mais de 500 jovens que pensavam ser alguém na vida.Como nunca cursou uma faculdade regularmente ele usou da crueldade inerente ao seu ser e matou um engenheiro recém formado e roubou seu diploma , sendo então agora um engenheiro reconhecido.
Depois de continuar maltratando e destruindo vidas Buccini se refugiou na fabrica da Toshiba durante os anos de 1993 e 2002 ,onde foi responsabilizado por mais de 666 acidentes de trabalho que resultaram em mais de 758 mortes.Quando resolveu voltar a dar aulas atendendo a um pedido do demônio para infernizar a vida dos seus futuros alunos.Em 2003 , um garoto simples de origem humilde e cheio de esperanças se depara com esse Freddy Krueger decadente durante sua primeira aula de motores.O garoto era Lucas Mendes que além de lindo sempre foi de uma modéstia admirável, quando tentava levar sua vida acadêmica na normalidade Lucas vê frente a frente aquele ser que destruiria seus sonhos , aquele que tinha o olhar mais amedrontador do que o de uma cascavel, aquele que tinha o nariz mais amedrontador do que o de um tamanduá careca , aquele que em dia memorável recomendou ao sonhador rapaz que ele se tornasse advogado. Como pode um ser com tamanha crueldade , advogado?Isso mesmo advogado ,isso nem se diz a seu pior inimigo.depois de tudo o que fez o ser de absoluta maldade deu uma de suas risadas irônicas e um de seus olhares malditos.O rapaz nunca mais foi o mesmo depois daquele dia ,saiu do seu curso técnico , abandonou esposa e filhos e hoje pensa em se tornar jornalista.Mas a serie de crueldades continuas de Eduardo Aniquilador de Esperanças Buccini ainda não havia acabado.Depois de acabar com a vida de Lucas , o temível professor parece não ter saciado sua sede de maldade , ao passar em frente ao Cefet com seu carro foi capaz de negar carona aos seus alunos que estavam sofrendo uma crise coletiva de epilepsia , alias ele foi capaz de alem de negar carona passar com o carro em cima do ET(Alessandro da Silva Pinto Ribas ) três vezes consecutivas ,que em virtude das lesões adquiridas teve seu contrato de modelo em Milão quebrado e sua carreira destruída , não bastasse isso , Buccini ainda tirou sarro da orelha torta de Rodrigo falando que ele parecia um Dumbo manco .
Ainda não satisfeito, colocou São Paulino em seu porta-malas e o levou para um lugar deserto onde ele foi entregue a um mercador de escravos do século XVI e foi forçado a ser escravo sexual de boiolas de todo mundo, vendo que São Paulino não era contra as ações dos tarados, Buccini resolveu alterar sua punição e levou São Paulino a um strip club onde foi obrigado a ver um monte de mulheres nuas.Hoje completamente traumatizado São Paulino freqüenta um psicólogo regularmente e conta com o apoio dos amigos.Eduardo Buccini , breve nos cinemas em : A Crueldade Não Tem Limites com John Malcovich no papel de Buccini e Lacraia interpretando São Paulino.
Critica cinematografica : O terminal
O Terminal , filme de Steven Spielberg e estrelado por o brilhante Tom Hanks(O Naufrago e A espera de um milagre) e a belissima Katerine Zeta-Jones(Zorro e Tudo Pra Ficar com Lucas Mendes) foi muito criticado pela imprensa nacional , injustamente no meu modesto(ate parece) ponto de vista.Se tratando de um filme assinado por Spielberg muita expectativa se criou em torno dele , mas se tratava de um filme modesto(estamos falando de Spielberg, sabe Jurassic Park , milhoes e milhoes) , com um argumento simples e baseado numa historia real(apesar de não ser o relato exato da historia real), seria injusto exigir tanto de um filme sem ambição alguma.eu sinceramente vou parar de ler criticas cinematograficas dessas revistas por ai, principalmente as da Editora Globo ,bando de manipuladores , conseguem transformar um bom filme em fracasso...Eu nem ia assistir O Terminal , eu queria ver Redentor(Miguel Falabella ,Pedro Cardoso e grande elenco), só que apesar do cinema do Viashopping ter 5 salas de cinema , nenhum horario foi reservado para expor um filme nacional...O pior que parece um bom filme , mas não , nossas opções são limitadas aos gostos e inteñções alheias, nosso poder de manifestação popular é minimo , e se o assunto é cultura então , nem se fala...Abaixo as criticas cinematograficas que não são feitas por mim , são todas elitistas , preconceituosas , maliciosas e extremamente anti-profissionais....Veja filme nacional...Veja Spielberg...Veja Almodovar....Veja Woody Allen...e futuramente veja Lucas Mendes ...breve na sua casa...